O Dolce Vita Tejo, o maior centro comercial da Europa, abriu hoje portas na Amadora com a promessa dos responsáveis em criar cinco mil postos de trabalho directo e dez mil indirectos.
"Esta é a nossa contribuição para combater este ciclo negativo da economia", afirmou o administrador da Chamartin, Artur Soutinho, durante a apresentação do projecto aos jornalistas.
O Dolce Vita Tejo é composto por 300 lojas, entre quais 11 salas de cinema, 30 restaurantes e um hipermercado, distribuídas por uma área comercial com 122 mil metros quadrados. Um investimento de cerca de 300 milhões de euros, que administração da Chamartin espera reaver num prazo de 15 anos.
A concorrencia e a proximidade de outros centros comerciais, nomeadamente o Odivelas Parque e o Colombo, não assustam os responsáveis que acreditam que "a qualidade dos serviços oferecidos é muito grande".
"Existem poucos centros comerciais que tenham esta luz, corredores tão largos, e uma praça deste tamanho", apontou.
Artur Soutinho, que se fez acompanhar pelo presidente da Chamartin, Carlos Cutillas, destacou ainda algumas acções promovidas pelo grupo junto das comunidades dos concelhos limitrofes, Lisboa, Loures, Oeiras, Odivelas, Sintra e Amadora, entre as quais um projecto de apoio a novos empreendedores(Projecto Quick), um programa de formação para futuros colaboradores do qual fzeram parte 1700 pessoas e uma feira de emprego que registou cerca de 9 mil visitantes.
O Dolce Vita Tejo contará ainda com uma esquadra da PSP, o que segundo Artur Soutinho se deve "à dimensão do centro e não á sua localização junto a um bairro social".
"Este não é o primeiro centro a ter um posto da PSP" e dada a sua dimensão é uma coisa que se justifica", sublinhou.