O centro Dolce Vita Tejo, na Amadora, tem tentado funcionar como um motor de integração das comunidades envolventes, de acordo com a empresa proprietária, que faz um balanço positivo dos seis meses de existência.
"Faz parte da nossa estratégia criar uma envolvência com as comunidades locais. Estas aceitaram muito bem o centro comercial e perceberam que era um gerador de oportunidades e de emprego do qual muitos beneficiaram", explicou à agência Lusa, Artur Soutinho, administrador da Chamartin, empresa proprietária do centro comercial.
Segundo o responsável, ao instalar o novo centro comercial na Amadora, a empresa desenvolveu diversos projectos junto das comunidades como um centro de dia para idosos e a orquestra Dolce Vita, com o objectivo de apoiar a formação de 250 crianças do Bairro Casal da Mira ao longo dos próximos três anos.
Gabriel Oliveira, vereador da Câmara da Amadora, concorda com a perspectiva e destaca que a implantação do Dolce Vita Tejo "foi muito importante em termos sociais", não só pelos postos de trabalho criados mas também pelo trabalho social que a empresa desenvolveu, fruto das contrapartidas acordadas e "cumpridas" entre a autarquia e a Chamartin.
"Apoiaram a criação de postos de trabalho, dando preferência a quem morasse na Amadora. Têm apoiado várias estruturas sociais e isso tem sido muito bom para o município", adiantou.
O Dolce Vita Tejo foi inaugurado a 7 de Maio, criando cinco mil postos de trabalho directos, muitos deles preenchidos por pessoas que residem no município da Amadora.
O administrador da Chamartin faz um balanço positivo dos primeiros seis meses, considerando que os resultados alcançados "têm correspondido às expectativas iniciais do grupo", apesar de haver ainda "um trabalho de consolidação que tem que ser feito".
"Temos 300 lojas, algumas delas a funcionar muito bem, como o espaço Kidzania que é um grande sucesso, outras que funcionam bem e outras que funcionam menos bem. Isto é natural num centro comercial desta envergadura", adiantou.
Artur Soutinho adiantou que o centro comercial aguarda o melhoramento das acessibilidades rodoviárias como a conclusão das obras na Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL) e da conclusão da radial da Pontinha, bem como a construção do metro de superfície para dinamizar ainda mais a afluência de pessoas.
"Essas acessibilidades estavam previstas ficarem concluídas ainda em 2009, mas agora, aparentemente, só estarão no primeiro trimestre de 2010. A radial da Pontinha vai ligar o Dolce Vita Tejo à zona do estádio da Luz e será um eixo fundamental para nós", concluiu.
Jornal de Notícias